Saiba o que faz um nefrologista

Na Hapvida NotreDame Intermédica, centenas de profissionais de áreas diversas da saúde estão à disposição dos beneficiários. Muitas vezes, algumas pessoas podem ter dúvidas de qual especialista procurar ou, até mesmo, o que determinada área é responsável na Medicina. Por isso, separamos algumas respostas a questões comuns nas atribuições de um nefrologista.

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Atribuições

Nefrologia e Urologia são duas especialidades responsáveis pelo trato urinário. Por serem complementares, é comum que haja confusão em relação às atribuições de cada uma.

O termo Nefros é grego, significando “rins”. Assim, o nefrologista é quem estuda funções e doenças dos rins. Para saber se o problema renal deve ser tratado por um urologista ou nefrologista, resposta é simples: se for o tratamento de uma doença clínica, o especialista indicado é o nefrologista.

O nefrologista também tratar os pacientes cuja insuficiência renal é tão grave que eles passam a necessitar de hemodiálise ou diálise peritonial para se manterem vivos. Outra atribuição é cuidar dos pacientes transplantados renais: quem realiza a cirurgia do transplante é o urologista, mas quem indica o transplante, prepara o paciente, escolhe o doador e cuida do pós-cirúrgico é o nefrologista.

Periodicidade

Em geral, é sugerida uma avaliação por um nefrologista para todas as pessoas que apresentam as seguintes características:

  • Alterações na taxa de creatinina sanguínea, que é o principal marcador da função renal;
  • Urina que espuma muito ou identificação de perdas de proteínas na urina por meio de exames laboratoriais;
  • Urina avermelhada ou identificação de sangue na urina por meio de exames laboratoriais;
  • Infecção urinária de repetição, principalmente se forem mais de 3 episódios por ano;
  • Mais de um episódio de cálculo renal durante a vida. O urologista trata os cálculos, mas é o nefrologista quem impede que novas pedras surjam;
  • Edemas e inchaços sem causa aparente;
  • Alterações no potássio, sódio, fósforo, ácido úrico, magnésio e cálcio sanguíneos que o clínico geral não identifique facilmente a causa;
  • Alteração do metabolismo ácido-básico sem causa aparente;
  • Aparecimento de múltiplos cistos renais em exames como ultrassom (ecografia), tomografia computadorizada ou ressonância magnética dor rim. Alterações do volume de urina sem causa aparente;
Doenças

A principal doença que um nefrologista trata é a insuficiência renal, condição em que os rins estão comprometidos. A insuficiência renal pode ser aguda, quando os rins subitamente sofrem alguma lesão e deixam de funcionar adequadamente por algum tempo, ou crônica, quando o processo de perda de função se dá gradualmente, mas permanente.

Além da insuficiência renal, as doenças mais comuns que um nefrologista trata são:

  • Glomerulonefrites;
  • Complicações renais de doenças autoimunes;
  • Hipertensão arterial;
  • Infecção urinária;
  • Cálculo renal de repetição;
  • Alterações hidreletrolíticas (alterações dos sais minerais do sangue, como sódio, potássio, cálcio, fósforo etc.);
  • Alterações do metabolismo ácido-básico;
  • Doença policística renal;
  • Diabetes insípidos nefrogênico.
Mitos e verdades

A cor da urina pode apontar problema nos rins: VERDADE

É essencial estar atento a este sinal. Quando ocorre alteração na cor, odor, frequência ou quantidade da urina, deve-se procurar um nefrologista.

É importante beber o máximo de água possível: MITO.

Pessoas com a função renal comprometida devem consumir menos água, a fim de evitar inchaços, sobrecarga no órgão e outros problemas.

Alimentação saudável ajuda na manutenção dos rins: VERDADE.

Uma alimentação balanceada evita condições como a obesidade e a hipertensão, que podem levar a doenças renais.

É normal ver espuma na urina: MITO.

A espuma pode indicar que os rins estão eliminando uma quantidade considerável ou anormal de proteínas. A espuma na urina pode ser considerada normal se após alguns minutos desaparece, no entanto, caso permaneça por muito tempo e seja acompanhada por alguns sintomas (como dor intensa ou ardência na região do trato urinário), é possível que seja indicativo de doenças, sendo importante que o médico seja consultado. Alguma dessas situações são presença de pedra nos rins ou no sistema urinário, infecção urinária e presença de fístula colovesical.

Tomar muito leite dá pedra no rim: MITO.

A ideia de que o cálcio presente no leite cause o surgimento de pedras nos rins não procede: isso porque uma dieta pobre em cálcio pode aumentar os riscos de ter pedras nos rins, além de comprometer a saúde dos ossos.

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