A campanha Março Lilás chega com o propósito de conscientizar a população sobre o combate ao câncer de colo uterino que, segundo o Instituto Nacional do Câncer - INCA, é o terceiro que mais aflige a população feminina brasileira. É causado pela infecção pelo papilomavírus humano, o HPV, que em casos frequentes não acarretam em doença, mas por conta de processos de alterações celulares, estão sob o risco de evolução do quadro para câncer. Pode ser descoberto facilmente através do exame preventivo Citopatológico, conhecido também por Papanicolau. O exame é indolor, simples e rápido, e auxilia na descoberta da doença em sua fase inicial, o que praticamente garante a sua cura, tornando muito importante a realização frequente desse exame. 

Quais são os sintomas? 

 

Os sintomas desta doença geralmente são notados quando já está em estágio avançado, são eles: 

• ​Dores abdominais intensas; 

• Secreção vaginal desregulada; 

• Sangramento vaginal intenso e seguido (este pode se manifestar após relação sexual);​​ 

• É preciso estar sempre atento e redobrar os cuidados prévios antes da chegada dos sintomas. 

 

Quem deve fazer o exame preventivo? 

• Todas as pessoas com colo de útero que tem ou já teve vida sexual; 
• Entre 25 e 64 anos;
• Mulheres grávidas também podem fazer o exame, pois não interfere em sua saúde ou a do bebê. 

 

Recomendações para o exame preventivo 

O exame é realizado no próprio consultório do ginecologista, mas para garantir um resultado correto, é preciso: 

• Não ter relações sexuais (mesmo com camisinha) no dia anterior ao exame;  
• Evitar o uso de duchas, medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais nas 48 horas anteriores à realização do exame; 
• Não estar menstruada, pois a presença de sangue pode alterar o resultado. 

 

A quem devo procurar para fazer o exame?

O exame é realizado no próprio consultório do(a) ginecologista, por isso, basta agendar uma consulta e solicitar. 

No momento do exame, o(a) médico(a) recolhe uma pequena amostra de células do colo uterino, através de um dispositivo médico inserido no canal vaginal. O material é enviado para o laboratório, e após o resultado da análise, é preciso retornar ao consultório para avaliação do(a) ginecologista. ​

Fontes: Liga Contra o Câncer , INCA (Instituto Nacional de Câncer), Hospital e Maternidade São Francisco, HCor - Associação Beneficente Síria e BVS - Ministério da Saúde.

 

Soluções para você, sua empresa ou familia