
Vacinas na gravidez: quais são obrigatórias e protegem o bebê?
A vacinação durante a gestação é fundamental no pré-natal, mas ainda gera muitas dúvidas entre as futuras mães. Apesar de recomendada, a imunização nesse período está cercada por mitos e desinformação. Afinal, quais vacinas são recomendadas? Elas são seguras para o bebê? E como garantir a imunização sem colocar a saúde em risco?
Neste guia, você vai entender tudo sobre vacinas na gravidez: por que elas são importantes, quais são indicadas em cada fase da gestação, quais devem ser evitadas e como a imunização protege mãe e filho antes e depois do parto.
1. A importância da vacinação durante a gestação
Durante a gravidez, a imunização é uma das principais formas de proteger a saúde da mãe e do bebê. As vacinas administradas nesse período ajudam a prevenir doenças graves e oferecem proteção ao recém-nascido, diferente do que muitos mitos sugerem sobre possíveis riscos.
Por que a imunização na gravidez é essencial para a mãe e o bebê?
A vacinação durante a gestação protege tanto a mãe quanto o bebê. Durante a gravidez, o sistema imunológico da mulher passa por mudanças naturais, deixando-a mais vulnerável a infecções, e a imunização ajuda a protegê-la contra doenças potencialmente graves. Além disso, os anticorpos produzidos pelo organismo da gestante são transmitidos ao bebê pela placenta, criando uma camada de proteção antes mesmo do nascimento.
Como as vacinas ajudam a proteger o recém-nascido nos primeiros meses?
Nos primeiros meses de vida, o sistema imunológico do bebê ainda está em desenvolvimento, o que o torna suscetível a diversas doenças. Por isso, as vacinas tomadas pela mãe durante a gestação são importantes, permitindo que os anticorpos gerados sejam transmitidos ao bebê através da placenta. Essa proteção é importante contra doenças como coqueluche, influenza e tétano, até que o bebê possa receber suas próprias doses de imunização.
Mitos e verdades sobre vacinas na gravidez
Existem muitos mitos sobre a vacinação na gestação, como a ideia de que elas podem prejudicar o bebê causando efeitos colaterais graves. As vacinas recomendadas para grávidas são, na verdade, seguras, rigorosamente testadas e necessárias para prevenir complicações graves. Sempre é importante buscar informação com profissionais de saúde confiáveis.
2. Vacinas recomendadas durante a gestação
Nem todas as vacinas são indicadas na gravidez, mas algumas são necessárias. Aqui, explicamos quais imunizantes devem ser tomados e a importância de cada um.
Quais são as vacinas que a grávida tem que tomar?
As principais vacinas recomendadas de rotina para gestantes incluem a dTpa (difteria, tétano e coqueluche acelular) e a vacina contra a gripe (influenza). Ambas são seguras e ajudam a prevenir complicações graves que podem afetar tanto a mãe quanto o bebê.
Em alguns casos, dependendo do histórico da gestante e da situação epidemiológica, outras vacinas podem ser indicadas. É importante sempre consultar um médico de confiança para receber orientações personalizadas sobre a vacinação.
Qual a vacina indicada durante a gestação?
A vacina mais importante durante a gestação é a dTpa, recomendada a partir da 20ª semana de gestação. Ela protege contra difteria, tétano e coqueluche, uma doença respiratória grave que é fatal nos primeiros meses de vida.
Como funciona a vacina dTpa e por que ela é importante?
A dTpa é uma vacina inativada que protege contra três doenças bacterianas: difteria, tétano e coqueluche. Ao ser administrada na gestante, estimula a produção de anticorpos que são transferidos para o bebê através da placenta, garantindo proteção imediata após o nascimento.
Seu principal benefício é a prevenção da coqueluche no recém-nascido, já que a doença tem grandes chances ser grave ou fatal para eles, afetando gravemente o sistema respiratório.
3. Qual é o esquema vacinal da gestante?
O esquema vacinal da gestante é planejado para proteger a mãe e o bebê durante a gravidez, sem comprometer a segurança de ambos, e é ajustado conforme o trimestre e o histórico vacinal da gestante. Entenda quais vacinas são aplicadas em cada fase, se é seguro tomá-las juntas e os cuidados necessários.
Qual é a vacina que a gestante toma com 20 semanas?
A vacina dTpa, uma das mais importantes, deve ser administrada a partir da 20ª semana de gestação. Ela protege contra doenças graves como a coqueluche, que pode ser fatal para recém-nascidos.
É necessário seguir as orientações do médico para garantir a imunização no momento ideal.
Quando cada vacina deve ser aplicada durante a gestação?
O calendário vacinal da gestante inclui diferentes imunizações em momentos específicos. A vacina contra influenza pode ser aplicada em qualquer fase da gestação, especialmente em campanhas sazonais. A dTpa, por sua vez, é recomendada a partir da 20ª semana, e deve ser administrada idealmente entre a 27ª e a 36ª semana.
Em alguns casos, outras vacinas, como hepatite B, podem ser indicadas dependendo do histórico da gestante. Esquemas incompletos de tétano e difteria (dT) também podem ser atualizados.
É seguro tomar todas as vacinas no mesmo período?
Sim, desde que sejam vacinas recomendadas por um médico, é seguro aplicá-las no mesmo período. A gestante pode receber mais de uma vacina em uma mesma consulta, desde que em locais diferentes do corpo.
O médico avaliará a situação clínica da gestante antes de administrar múltiplas doses. O importante é respeitar os intervalos entre as doses e seguir as orientações do calendário vacinal.
4. Vacinas que a gestante deve evitar
Nem todas as vacinas são seguras durante a gravidez. Algumas devem ser evitadas devido ao risco potencial ao bebê, principalmente as que contêm vírus vivos atenuados. Saiba o motivo dessas contraindicações, quais imunizações devem ser adiadas e como manter a proteção sem comprometer a saúde.
Por que algumas vacinas são contraindicadas na gravidez?
Vacinas que contêm vírus vivos atenuados são contraindicadas porque existe um risco teórico de transmissão do vírus para o feto. Embora raros, esses casos podem causar complicações graves. Por isso, é recomendado evitar essas vacinas durante a gestação e administrá-las antes da gravidez ou no pós-parto.
Quais imunizações devem ser adiadas para o pós-parto?
Vacinas como BCG, tríplice viral, varicela e febre amarela devem ser adiadas até o fim da gestação. Após o nascimento do bebê, é possível retomar o esquema vacinal da mulher e elas podem ser administradas com segurança, inclusive durante a amamentação.
Como garantir a proteção adequada sem riscos para o bebê?
Para garantir a proteção adequada e sem riscos, é importante seguir o calendário vacinal recomendado para grávidas e evitar imunizações contraindicadas, seguindo as orientações dos profissionais de saúde.
O pré-natal é o momento certo para atualizar o histórico vacinal da gestante e planejar as vacinas permitidas, sem comprometer a saúde da mãe ou do bebê.
5. Como as vacinas protegem mãe e filho?
As vacinas não protegem apenas a gestante, mas também têm benefícios para o bebê, com a transferência de anticorpos que reduzem o risco de infecções no recém-nascido, estendendo-se pelos primeiros meses de vida.
Imunidade passiva: como a mãe transfere anticorpos para o bebê?
Quando a gestante toma vacinas recomendadas, seu organismo produz anticorpos que são transferidos para o bebê através da placenta. Esse processo, conhecido como imunidade passiva, garante que o recém-nascido tenha defesas contra doenças graves nos primeiros meses de vida, enquanto seu sistema imunológico ainda está se desenvolvendo.
Redução do risco de infecções no recém-nascido
Ao se vacinar durante a gestação, a grávida se protege e reduz o risco de infecções graves no recém-nascido, como a coqueluche e a gripe, que podem ser muito perigosas para bebês pequenos. A imunização materna ajuda a criar um “escudo protetor” para o bebê até que ele possa ser vacinado diretamente.
Proteção estendida: como a vacinação na gravidez impacta os primeiros meses de vida
Além de proteger o bebê ao nascer, os efeitos da vacinação materna se estendem pelos primeiros meses de vida, até que ele possa receber suas próprias vacinas. Esse período seguro permite o desenvolvimento do sistema imunológico do bebê, reduzindo o risco de doenças graves, complicações e internações.
6. Onde tomar as vacinas pelo SUS e pelo plano de saúde?
Tanto o Sistema Único de Saúde (SUS) quanto clínicas particulares oferecem opções de vacinação para gestantes. Aqui, explicamos quais vacinas estão disponíveis gratuitamente, as diferenças entre os serviços e como os planos de saúde podem auxiliar nesse processo.
Vacinas disponíveis gratuitamente no SUS para gestantes
O SUS disponibiliza gratuitamente às gestantes as vacinas contra influenza, hepatite B, dT (dupla adulto) e dTpa, além de atualizar o esquema vacinal conforme o histórico da paciente.
Essas vacinas são aplicadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e fazem parte da rotina de pré-natal oferecida pela rede pública.
Diferença entre vacinas do SUS e das clínicas particulares
Em clínicas particulares, as vacinas geralmente são da mesma composição, mas podem ter combinações diferentes, como vacinas acelulares, que causam menos reações. O setor privado também oferece opções não disponíveis no SUS, como a vacina isolada contra coqueluche.
As diferenças principais envolvem composição, quantidade de componentes e conveniência no atendimento.
Como os planos de saúde auxiliam na imunização das gestantes?
Os planos contribuem com o acesso a consultas regulares com médicos e obstetras que orientam sobre o calendário vacinal e indicam os locais mais adequados para a aplicação das vacinas.
Os planos de saúde também garantem acesso a exames e acompanhamento médico que ajudam a monitorar a saúde da mãe e do bebê durante a gravidez.
7. A vacinação como parte essencial do pré-natal
A vacinação durante a gestação é uma das formas mais eficazes de proteger a saúde da mãe e do bebê. Para isso, é fundamental seguir o calendário vacinal, contar com orientação médica e compreender os benefícios da imunização ao longo da gravidez.
Como manter o calendário vacinal atualizado durante a gravidez
Manter o calendário vacinal em dia exige organização e atenção às orientações médicas. A gestante deve consultar regularmente seu obstetra para verificar as vacinas necessárias em cada fase da gravidez e identificar imunizações pendentes, além de seguir as datas recomendadas para maximizar a proteção tanto para a mãe quanto para o bebê.
A importância do acompanhamento médico na escolha das vacinas
O acompanhamento médico ajuda a determinar quais vacinas são seguras e adequadas durante a gestação. O obstetra analisa o histórico de saúde da gestante, verifica possíveis contraindicações e assegura que todas as imunizações sejam administradas no período ideal, além de tirar as dúvidas que a mulher possa ter.
Garantindo uma gestação segura e um bebê saudável
Proteja seu bebê desde a gestação! A vacinação no pré-natal é um ato de cuidado que oferece a ele uma importante barreira imunológica nos primeiros meses de vida, além de garantir uma gestação mais tranquila para você. Empodere-se com a informação e tome a melhor decisão para sua família.
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